EXECUÇÃO DA PAVIMENTAÇÃO

SERVIÇOS PRELIMINARES

MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO

A mobilização compreenderá o transporte de máquinas, equipamentos, pessoal e instalações provisórias necessárias para a perfeita execução das obras. A desmobilização compreenderá a completa limpeza dos locais da obra, retirada das máquinas e dos equipamentos da obra e o deslocamento dos empregados da CONTRATADA

CONTROLE TOPOGRAFICO

A topografia é a descrição de um lugar, definida como a ciência que estuda as características naturais ou artificiais presentes na superfície de uma localidade. Utilizamos os dados coletados em diversas áreas como edificações, sistema viário, loteamentos, saneamento, mineração e indústria.

Primeiramente, o principal objetivo das atividades topográficas é a obtenção da planta topográfica. Em que, para sua elaboração, necessitam de dados coletados durante um levantamento topográfico.

Entretanto, as atividades de um levantamento topográfico são orientadas pela Norma Brasileira NBR 13133 – Execução de levantamento topográfico.

Definindo-o como o conjunto de métodos e processos que, através de medições de ângulos horizontais e verticais, de distâncias horizontais, verticais e inclinadas, com instrumental adequado à exatidão pretendida.

Primordialmente, implanta e materializa pontos de apoio no terreno, determinando suas coordenadas topográficas.

Portanto, a estes pontos se relacionam os pontos de detalhes visando à sua exata representação planimétrica numa escala predeterminada e à sua representação altimétrica por intermédio de curvas de nível, com equidistância também predeterminada e/ou pontos cotados.

CONTROLE TECNOLOGICO

O controle tecnológico é uma das partes da gestão de qualidade de um empreendimento que visa verificar, por meio de ensaios de laboratório e de campo, se as especificações técnicas de um determinado produto estão sendo atendidas

No caso de uma obra, o produto pode ser considerado qualquer material utilizado para a construção: aço, asfalto, concreto, solo, entre outros.

Esse controle deve garantir a eficácia e o cumprimento das normas dos ensaios executados. Desta forma, é fundamental que a empresa e os profissionais envolvidos no processo tenham expertise e atualização constante, assim como equipamentos calibrados que atendam aos requisitos de confiabilidade.

Os principais benefícios de investir em controle tecnológico aplicado a obras são a garantia da qualidade e a segurança técnica. Ter uma empresa especializada e experiente no assunto garante que a obra construída ou manutenida está obtendo materiais de acordo com os parâmetros de projeto.

IMPLANTAÇÃO

REGULARIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO DE SUBLEITO

A Regularização do Subleito, primeira camada da pavimentação, é uma operação executada após a camada final de Terraplenagem destinada a conformar o leito estradal, transversal e longitudinalmente, de modo a torná-lo compatível com as exigências geométricas das camadas sobrejacentes do Pavimento. Essa operação consta essencialmente de execução de cortes e/ou aterros, e compactação, de modo a garantir uma densificação homogênea nos 20cm finais de compactação. Regularização do Subleito é a denominação tradicional para as operações necessárias à obtenção de um leito “conformado” para receber um pavimento, devendo ser executada sob toda a área a ser pavimentada. A Regularização do Subleito envolve a compactação dos 20cm finais da camada de corte ou aterro, sendo considerada um Serviço de Pavimentação.

AQUISIÇÃO DE MATERIAL BRITADO PARA BASE

AQUISIÇÃO DE MATERIAL: Trata-se de processo para aquisição de Material de Consumo, o qual se caracteriza como sendo aquele que perde normalmente sua identidade física.

TIPO DE MATERIAL PARA BASE:

  • BICA CORRIGA;
  • BRITA GRADUADA SIMPLES;
  • CASCALHO;
  • ESCORIA BRITADA.

CBUQ – CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE É UM DOS TIPOS DE REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS MAIS UTILIZADOS NAS VIAS URBANAS E RODOVIAS BRASILEIRAS. OS PAVIMENTOS SÃO ESTRUTURAS COMPOSTAS POR MÚLTIPLAS CAMADAS, SENDO QUE O REVESTIMENTO É A CAMADA RESPONSÁVEL POR RECEBER E TRANSMITIR A CARGA DOS VEÍCULOS, ALÉM DE SERVIR DE PROTEÇÃO CONTRA O INTEMPERISMO.

O CBUQ É NORMALMENTE COMPOSTO POR UM AGREGADO MIÚDO (AREIA), AGREGADO GRAÚDO (BRITA) E UM LIGANTE (CAP – CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO), OBTIDO DA DESTILAÇÃO FRACIONADA DO PETRÓLEO. A MISTURA DOS AGREGADOS COM O LIGANTE É REALIZADA À QUENTE EM UMA USINA DE ASFALTO E TRANSPORTADA ATÉ O LOCAL DE SUA APLICAÇÃO POR CAMINHÕES ESPECIALMENTE EQUIPADOS ONDE É LANÇADO POR EQUIPAMENTO ADEQUADO CHAMADO DE VIBROACABADORA.

EXECUÇÃO E COMPACTAÇÃO

APÓS SEU LANÇAMENTO A MISTURA É COMPACTADA POR ROLOS COMPACTADORES ATÉ ATINGIR A DENSIDADE ESPECIFICADA EM PROJETO.

O ASFALTO É UM BETUME ESPESSO, DE MATERIAL AGLUTINANTE ESCURO E RELUZENTE, DE ESTRUTURA SÓLIDA, CONSTITUÍDO DE MISTURAS COMPLEXAS DE HIDROCARBONETOS NÃO VOLÁTEIS DE ELEVADA MASSA MOLECULAR, ALÉM DE SUBSTÂNCIAS MINERAIS, RESÍDUO DA DESTILAÇÃO A VÁCUO DO PETRÓLEO BRUTO. NÃO É UM MATERIAL VOLÁTIL, É SOLÚVEL EM BISSULFETO DE CARBONO, AMOLECE A TEMPERATURAS ENTRE 150°C E 200°C, COM PROPRIEDADES ISOLANTES E ADESIVAS. TAMBÉM DENOMINA A SUPERFÍCIE REVESTIDA POR ESTE BETUME. É MUITO USADO NA PAVIMENTAÇÃO DE RUAS, ESTRADAS E AEROPORTOS.

EXISTEM VÁRIOS TIPOS DE ASFALTO:

  • O CAP – CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO (EX. CAP-20, CAP-70);
  • O ADP – ASFALTO DILUÍDO DE PETRÓLEO(EX. CM IMPRIMAÇÃO, CM-30, CR-250);
  • A EMULSÃO ASFÁLTICA (EX. RR-1C, RR-2C, RM-1C); ENTRE OUTROS.

DENTRO DA ENGENHARIA RODOVIÁRIA, CADA TIPO DE ASFALTO SE DESTINA A UM FIM. POR EXEMPLO: O ADP É UTILIZADO PARA A IMPRIMAÇÃO (IMPERMEABILIZAÇÃO) DA BASE DOS PAVIMENTOS.

POR OUTRO LADO, O CAP E AS EMULSÕES ASFÁLTICAS SÃO CONSTITUINTES DAS CAMADAS DE ROLAMENTO DAS RODOVIAS, DE MANEIRA QUE O CAP ENTRA COMO CONSTITUINTE DOS REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS DE ALTO PADRÃO COMO O CBUQ – CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE – AO PASSO QUE AS EMULSÕES ASFÁLTICAS SÃO CONSTITUINTES DOS REVESTIMENTOS DE MÉDIO E BAIXO PADRÃO, COMO OS PRÉ-MISTURADOS A FRIO E A QUENTE (PMF E PMQ) E OS TRATAMENTOS SUPERFICIAIS, AS LAMAS ASFÁLTICAS E MICROASFALTO.

CABE RESSALTAR QUE A ADOÇÃO DE UM REVESTIMENTO DE ALTO, MÉDIO OU BAIXO PADRÃO LEVA EM CONTA ASPECTOS COMO: NÚMERO E TIPO DE VEÍCULOS PESADOS QUE TRANSITAM/TRANSITARÃO NA RODOVIA; VIDA ÚTIL ADOTADA PARA O PAVIMENTO; DISPONIBILIDADE DE MATERIAL; COMPOSIÇÃO DAS CAMADAS INFERIORES DO PAVIMENTO, DENTRE OUTROS.